terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pequena decepcao em Inverness

Olas!
O que venho a vos relatar agora o que aconteceu em Inverness. Como tinha ficado ate tarde na noitada, acabei acordando em cima da hora de ir para a estacao de onibus. Nao tive nem tempo de tomar cafe: vesti a roupa, acabei de arrumar minhas malas e correr para a rodoviaria. So far, so good. Peguei o onibus e fui roendo uns cookies que tinham sobrado ainda de Londres. Como Inverness eh mais ao norte, a paisagem da estrada nao podia ser outra: neve, neve, e quando sobrava espaco, gelo. Mas isso garantiu belissimas fotos. Por causa do mal tempo, ficamos um temp parados na estrada. Chegamos na cidade quase meia hora atrasados. Busquei informacao sobre onde era o albergue, fiz check in, almocei e fui procurar tranporte para o Lago Ness. A minha intenao era visitar o lago, so o tempo de dar oi para o Nessie e rumar para a Isle of Skye. Contudo, descobri que teria que escolher um dos dois passeios, por nao haveria tempo para os dois. Escolhi o Lago Ness. Como eh inverno e a cidade eh muito fria, nao havia tambem muitas opcoes de transporte para lah. Comprei um passagem de onibus para o lago que so sairia as 14:45. Tinha quase uma hora ainda para esperar. Aproveitei para conhecer a cidade. Fui ao Castelo de Inverness, um fiasco: apesar de sua fachada imponente, o local eh utilizado para sede de orgaos administrativos, como delegacia de policia. Voltei para a rodoviaria buscar mais informacoes sobre o lago. O mais curioso sobre o ingles no Reino Unido eh que, quanto mais para o norte, mais dificil de entender o sotaque. Em Londres, embora eu tivesse que lidar com o sotaque da rainha e de seus suditos indianos, em Edimburgo eu me senti perdido. Em Inverness, eu tinha vergonha de perguntar qualquer coisa. Varias vezes tive que pedir para a pessoa repetir a mesma coisa.
O onibus levou cerca de meia hora para chegar ao seu destino: um vilarejo chamado Drumnadrochit. Tinha ainda uma caminhada de duas milhas (nao dois quilometros) ate a borda do lago, num ponto em que existem as ruinas de um castelo, o Urquart. Caminhando pela estrada, no meio do gelo me fez sentir como o Alexander Supertramp do filme Na Natureza Selvagem (this is for you, Camila!). Os meus pes afundavam na neve, dai eu tinha que trocar de lado da pista onde a neve estava mais compacta. Vi pastos inteiros cobertos por uma camada branca, eh soh havia o ceu, algumas arvores e alguns carros de vez em quando.


Quando finalmente cheguei ao tal castelo, 50 minutos depois, a pancada: a visita fechava as 4:30, mas com ultima entrada as 3:45. Eram quatro em ponto. Tentei argumentar com a senhora que vigiava a entrada, que tinha vindo de muito longe para visitar as ruinas, que partiria logo de manha e que nao teria outra oportunidade, mas parece que o jeitinho brasileiro nao colou. Tive que me contentar em tirar fotos do lugar do alto do estacionamento, a 400 metros de distancia. O lago Ness esta ao fundo.
Depois, ainda tive que esperar pelo onibus de retorno, que so passaria por lah as 5 horas; estava escurecendo, esfriando e nao tinha uma vivalma pra conversar pra matar o tempo. De volta a inverness, so queria tomar banho e comer. Chegando ao albergue, constatei a minha tese de que no inverno as coisas ficam paradas: contando comigo, havia apenas cinco hospedes em todo o hostel. Descobri o improvavel: o porteiro da noite era brasileiro, de Joinville. joguei cartas com ele e mais duas neo-zelandezas ate dar sono. Eu, sozinho no quarto, fui ler ate dormir. No dia seguinte tinha que voltar a Edimburgo.

3 comentários:

  1. ver neve deve ser muito chato hahaha *-*

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  2. Que pena que não deu pra você chegar perto do Lago Nessie...

    De novo mais duas mulheres na jogada.. cê tá fodão mesmo!

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  3. Ainda bem que deixou a bike de lado e vai voltar vivinho da silva, né?
    Miss you...

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